Atividade dos CAC’s é reconhecida como de risco em Manhuaçu
m reunião realizada na noite desta quinta-feira (04/08), a Câmara Municipal de Manhuaçu aprovou projeto que reconhece como atividade de risco a atuação do grupo formado pelos chamados CAC’s (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores). A sessão foi conduzida pelo presidente da casa, Cléber Benfica (PP), e pelos vereadores Gilsinho (DC) e Eleonora Maira (PSB).
O projeto de lei 66/2022 tem como autores os vereadores Inspetor Juninho Linhares (PMN), Cléber Benfica, Eleonora Maira, Gilmar Cuca (Pros), Jânio do Catinga (Pode), Kelson Santos (PSD), Rose Mary (PDT) e Zé Eugênio (MDB). O projeto estabelece o dia 09 de julho como o dia municipal dos Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores e reconhece o risco da atividade e a efetiva necessidade do porte de arma.
A justificativa do projeto é resolver um problema que esse grupo enfrenta, que é a “inexistência de meio de defesa no caso de serem atacados durante deslocamentos necessários durante a implementação de suas atividades, especialmente por tratar-se de transporte de bens de valores de grande interesse de criminosos – armas e munições”.
Usando a tribuna, o vereador Inspetor Juninho Linhares explicou que o projeto busca resolver um problema de segurança pública. Ele ressaltou que este grupo é “especialmente visado pelos bandidos e ainda está sujeito a perseguições penais injustificadas”. O vereador lembrou que o projeto reconhece em Manhuaçu a atividade como de risco e que várias casas legislativas no Brasil estão discutindo o tema. “É um projeto que devemos apoiar, porque são pessoas de bem procurando proteger sua integridade física”, defendeu.
Proarmas
Por videoconferência, o coordenador estadual do Proarmas, Danton Dorati, informou, de Belo Horizonte, que já são 700 mil atiradores esportivos cadastrados no Brasil e 2.000 clubes de tiro. Ele contou um pouco da história do tiro esportivo no país e lembrou que a primeira medalha olímpica conquistada por um brasileiro foi por um militar, o tenente Afrânio Antônio da Costa, prata nos jogos da Antuérpia (1920).
Dorati afirmou que as armas dos CAC’s são cadastradas e fiscalizadas pelo Exército Brasileiro. Ele também ressaltou que a fiscalização avalia a segurança das instalações dos atiradores e seus antecedentes. “O atirador tem que andar na linha. Se não tiver uma vida ilibada, ele não consegue ter acesso a armas”, disse. Também marcaram presença na reunião os coordenadores regionais do Proarmas, André Amaral e Anísio Gomes, que agradeceram a câmara pela apresentação do projeto.
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