Câmara de Manhuaçu debate problemas de iluminação pública
Mesa diretora da Câmara de Manhuaçu durante reunião com empresas de manutenção da iluminação pública
Na abertura da sessão ordinária na noite desta quinta-feira (16/03), a Câmara Municipal de Manhuaçu recebeu representantes das empresas Cidesi (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Socioambiental e Infraestrutura) e Vagalume, responsáveis pela manutenção da iluminação pública municipal, e do secretário de Planejamento, Carlos Augusto Bonifácio Pires. O objetivo foi esclarecer algumas demandas da população em relação aos serviços prestados.
A reunião foi conduzida pelo presidente da câmara, Gilsinho (DC), e pelos vereadores Allan do Alaor (PSC), vice-presidente, Rose Mary (PDT), primeira secretária, e Juninho Enfermeiro (PSC), segundo secretário.
A principal reclamação em relação aos serviços prestados é a demora na troca de lâmpadas queimadas na cidade e distritos. Esta demanda chegou aos vereadores que decidiram convidar os representantes das empresas para prestar esclarecimentos. Participaram do encontro o assessor da Cidesi, Sérgio Muller de Miranda, Maristela Bernardino do Carmo, secretária executiva da Cidesi, e Racly Andrade, procurador da empresa Vagalume.
Sérgio Muller de Miranda agradeceu o convite e destacou a importância de ouvir as demandas e sugestões e prestar contas à população. Para ele, a reunião foi uma oportunidade de melhorar os serviços prestados.
Racly Andrade disse que, apesar de a empresa trabalhar para que o prazo entre a solicitação e a entrega do serviço seja o menor possível, nos períodos de chuva acentua-se o problema de lâmpadas queimadas. Ao mesmo tempo, destacou, os eletricistas não podem fazer a manutenção quando chove por uma questão de norma de segurança. Ele explicou que o período entre os meses de novembro a fevereiro é o que oferece menos condições para a prestação dos serviços.
Segundo Andrade, Manhuaçu conta com 7.980 pontos de iluminação pública e que a empresa de energia trabalha com uma meta de 3% a 5% de lâmpadas queimadas por mês. Isto representa entre 240 a 400 pontos para manutenção por mês. Ele disse que esse número é considerado normal.
Reclamações constantes
O vereador Inspetor Juninho Linhares (PMN) destacou que as reclamações que chegam a ele são regulares, e não apenas em períodos de chuva. Ele afirmou que há casos de três meses de demora em relação à troca de lâmpadas, quando no contrato se prevê o prazo de seis dias úteis. Jânio do Catinga (Pode) ressaltou ainda a importância da troca de lâmpadas no período noturno e Kelson Santos (PSD) alertou para o risco do aumento da criminalidade que ruas escuras representam.
O secretário de Planejamento, Carlos Augusto Bonifácio Pires, lembrou que a depredação é outro fator a danificar as lâmpadas. Em resposta a um questionamento do vereador Gilmar Cuca (Pros), Racly Andrade disse que um novo contrato celebrado com a prefeitura passará a valer a partir do dia 23 de março. Pires esclareceu que este contrato prevê a realização de rondas quinzenais, para complementar as vistorias, e a troca de lâmpadas de LED fora da garantia danificas, em seis dias úteis, o que não era previsto no contrato anterior.
Juninho Enfermeiro argumentou que a morosidade no serviço prestado muitas vezes não se justifica. “Queremos serviço de qualidade e realizado em pouco tempo”, disse.
O vereador Gilsinho frisou que a câmara se preocupa com o dinheiro do povo. “Nossa economia não é para gerar lucro e sim para reverter em benefício de Manhuaçu. Espero que o novo contrato seja cumprido à risca e eu vou acompanhar isso. Espero que respeitem a cidade e esta casa. Cabe a nós zelar pela economia e o bom serviço para o cidadão. Não é função de vereador ligar para empresa para pedir serviço. Não podemos aceitar que nosso povo sofra por algo que ele paga”, afirmou.
Mais fotos Mais fotos Mais fotos Mais fotos Mais fotos Mais fotos Mais fotos Mais fotos Mais fotos Mais fotos